Que saudade de nós. Que saudade d’ocê...
Queria aquela nossa loucura lúcida nos centímetros do amor,
os calafrios nos intervalos dos nossos beijos, tua mão em minha nuca e tua
respiração entre os nossos segredos de liquidificador. Eu amava cada curva dos
seus olhos, os sonetos do teu corpo, o teu “te amo, não vai agora!” soava como
a melhor melodia para os dias frios, amava cada mania sua, teus defeitos, amava
as dobras do teu sorriso, quando você piscava os olhos, te observar dormindo, o
tom da sua risada, a tua marca de nascença bem próxima ao peito – e adorava
ainda mais deitar sobre ele, acordar sobre ele, ouvindo teu coração aumentar o
ritmo só por me ter mais próximo dele -, as cores das tuas veias sempre
saltitantes, bem como o teu coração. Queria que as milhas se tornassem
centímetros entre a gente, queria nossa cama sempre quente e nosso café ao
raiar do dia. Ficamos nós.

Não importa se os
teus amigos pensam que eu nunca te amei,
porque ainda te amo
...
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