quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sossega, menina!

Por onde anda aquele sorriso que costumava me arrancar risadas?
Por onde anda aquele olhar que fazia meus olhos brilharem mais que a constelação de saturno e me fazia pensar em roubar-lhe o anel que o envolvia só para te tirar pra girar na nossa dança-roda-bamba?

Não quero que borrem teu sorriso. Nunca. Jamais.
Não deixo que digam, que pensem ou falem bem mais do que acredita.
Não hesitarei segurar tua mão quando o caminho for barulhento, tal como as batidas que algumas estradas já deram em teu coração. E no meu.
Mas, me prometa! Me prometa que não irás permitir a ilusória invasão de algum conhecido aparentemente desconhecido apontando o dedo e tentando mostrar quem tu és, quando não fores nada aquilo do que aquilo dito por aquele. Não perde teu encanto, menina! Não se perde de mim!


Não fantasiarei nada.
Nem mesmo o teu sorriso.
Quero o que é real.
Segura fortemente teus punhos.
Aguenta firmemente.

A vida não é boa
pra quem finge que sente,
então planta essa semente
e não te demoras,
mas vem de repente.

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