segunda-feira, 20 de julho de 2015

Lado B

Quantas histórias de amor ainda vão passar até que você retorne?

Não sei como você conseguiu se intensificar tanto em mim.
Teu jeito manso e feroz (tudo ao mesmo tempo) tornou meu equilíbrio desajustado. É bem como fico ao teu lado: desajustada!

Mas, que sorte a nossa.

- sorte? estar presa enquanto há liberdade... é isso que você chama de sorte?

- não, sorte é ter toda liberdade do mundo, mas ter a certeza de um sentimento aprisionado a ti. eu sei, pareço meio louca, mas é que até nosso jeito parece se complementar, acredita?

...

Eu sei que é amor, sempre soube e sempre irei saber.
Amor não é prisão, mas os dois corações de atam e parecem não se desatar mais. E não é por questão de aprisionamento, é somente por não bater tão bem quando longe do outro. Sabe quando a saudade aperta e escorre pelos olhos? É amor. E quando os personagens do teu seriado favorito parecem até coisa de vida real, e vocês estão ali, encenando cada claquete daquelas? É amor. E quando as músicas parecem ter um nome só? Também é amor. Tá, amor também é um pouco de paranoia. E não venha me dizer que, as vezes, o amor não te deixa completamente cego e você acaba nem percebendo o quanto aquela pessoa te quer por perto. Amor é querência, partida, chegadas, ciúmes, carinho, beijo no rosto, mensagens de madrugada, café na cama aos domingos de manhã, sexo durante o dia inteiro... é esse sufoco que a gente sente só de imaginar a língua envolvendo a outra. Amar não é problemático, mas o problema do amor... é que (talvez) por amar demais, e não dar conta de todo aquele sentimento, alguém sempre acaba fazendo merda. 

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